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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PRESIDENTE DO TSE DIZ QUE PT É IGUAL AOS DEMAIS PARTIDOS

Presidente do TSE diz que não há diferença ideológica entre partidos, teme que comportamento mais brando do tribunal nas eleições estimule a ilegalidade e afirma que o Judiciário deve fazer o que o Legislativo não faz,
 
No comando da Justiça Eleitoral pela terceira vez, o ministro do STF Marco Aurélio Mello sempre defendeu que o Judiciário ocupe as brechas deixadas pelo Legislativo. É o que costuma chamar de “protagonismo do Judiciário”. No próximo ano, o ministro promete lutar para que o TSE desempenhe esse papel nas eleições de outubro. Como terá de deixar o tribunal antes do pleito, iniciou uma campanha aberta pela atuação ativa do TSE nas ações eleitorais.
 
Em entrevista à ISTOÉ, Marco Aurélio mostrou-se preocupado com a possibilidade de os ministros do TSE aliviarem as punições a políticos. Segundo ele, a partir de maio, o tribunal será formado majoritariamente por juízes favoráveis ao mínimo de atuação judicial. “Há um risco real de que isso aconteça e não será nada bom no combate à impunidade.” Sobre o uso da urna eletrônica nas eleições, o ministro diz que foi um grande avanço e tem evitado dúvidas e impugnações, apesar dos temores em relação à segurança.
 
“Ainda há um ranço sobre a segurança da urna, mas a máquina é algo objetivo e ficou claro que é a melhor opção.” Ele defende que o TSE tenha um quadro fixo de integrantes. Hoje, os ministros da corte servem a dois tribunais. Marco Aurélio também falou a respeito do financiamento de campanhas, tema que está na pauta do STF. Para ele, “as doações de empresas saem muito caro para a sociedade”. “A pessoa jurídica abre o leque de financiamentos para depois cobrar do eleito seus interesses.”

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