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segunda-feira, 23 de junho de 2014

NOVO DESLIZAMENTO SOTERRA CARROS EM AREIA PRETA


Voltou a chover forte durante a madrugada e início da manhã desta segunda-feira 23 em Natal. Com isso, a terra cedeu mais uma vez e um novo deslizamento foi registrado no bairro de Mãe Luíza, um dos mais afetados pelos temporais que assolaram a capital nos dias 13 e 14 deste mês. Segundo a Defesa Civil do Município, pelo menos três carros foram parcialmente soterrados na Avenida Governador Sílvio Pedroza, na praia de Areia Preta, para onde a enxurrada de areia e destroços escorreu. Além disso, uma casa desmoronou na Rua Atalaia, que fica próxima à cratera aberta na rua Guanabara. A residência que desabou é uma das 80 interditadas pelo Corpo de Bombeiros na região. Não há registro de feridos.
 
Os deslizamentos de terra em Mãe Luíza vêm ocorrendo com frequência nestes últimos dias. Com mais este, é a terceira vez que veículos são atingidos pela lama que desce pelos barrancos. Entre as ruas Guanabara e Atalaia, várias casas já foram destruídas e dezenas de famílias estão desabrigadas.

Um comentário:

  1. E pegou muito mal para a ACCQUATOLL CONSULTORIA o silêncio dado a sociedade quando procurada pelos meios de comunicação (uma deles, a Tribuna do Norte) para esclarecer o porque de um trabalho de consultoria (Levantamento de 74 áreas críticas nas quatro zonas da cidade) feito por está empresa e entregue a prefeitura em outubro de 2008 (Plano Municipal de Redução de Riscos - PMRR) não foi incluída como área de risco aquela parte de Mãe Luíza, onde hoje, após a tragédia, deixou dezenas de famílias desabrigadas...
    Afinal de contas, (que me desculpem a expressão), mas, que equipe de profissionais "meia boca" de geólogos e engenheiros civis foram estes que não conseguiram vislumbrar/detectar tal área/zona de risco?!
    Sinceramente, sem uma devida, adequada e transparente apresentação de fortes argumentos que suplante essa dúvida da sociedade como um todo, pode-se dizer que esta empresa, após tal tragédia, está fadada ao fracasso total...
    Não é nenhuma novidade o fato de que é muito difícil e demorado construir uma reputação, e ao mesmo tempo, muito fácil e rápida destruí-la.
    E dependendo da atividade ao qual se está inserido, essa vulnerabilidade é ainda maior. Na área de alimentos, por exemplo, basta surgir um boato de que algo estranho foi encontrado em determinado produto para aniquilar completamente a imagem e o negócio em questão.
    Embora essas afirmações pareçam óbvias demais, para conseguir sair agora do fracasso total de suas ações desse projeto, a ACCQUATOLL CONSULTORIA deverá se preocupar constantemente com a qualidade dos serviços de seus profissionais, que neste caso, não souberam identificar esta área de risco tão óbvia, que são casas em encostas de morros com pouca ou quase nenhuma infraestrutura adequada para que aquelas residências pudessem realmente estar seguras naquele local.
    Mesmo assim, qualquer empresa, mesmo que seja boa, ainda está sujeita a sofrer problemas de qualidade nos seus serviços, e quando isso acontece e estes problemas se tornam públicos como agora, coloca em risco sua reputação e, como consequência, seu negócio.
    E para poder gerenciar esse tipo de crise, sugiro humildemente aqui algumas ações que fundamentais:
    Em primeiro lugar, deve-se criar imediatamente um pequeno comitê de crise, formado pelos principais envolvidos no assunto, incluindo o presidente (ou sócios proprietários) da empresa e se possível algum assessor de comunicação para responder com clareza as dúvidas dos meios de comunicação. A partir desse comitê, deve-se verificar o que aconteceu, que ações foram e serão tomadas para resolver o assunto e definir a comunicação a fazer com os clientes ou imprensa, visto que foi dito e posto na reportagem feita pela Tribuna do Norte que tentou entrar em contato com a ACCQUATOLL CONSULTORIA, mas a mesma se negou a atende-los.
    É importante destacar que esta nunca deve ser a postura de uma empresa pretensamente idônea no mercado, ou seja, ignorar ou ficar sem dar resposta para questionamentos relativos a um eventual problema.
    Frases como “nada a declarar” ou o silêncio, são arrogantes e dão margem para a presunção de que a empresa está errada ou não sabe como resolver seus problemas ou está escondendo algo ou qualquer outra coisa que se possa imaginar.

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