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quarta-feira, 11 de abril de 2012

SÃO GONÇALO: SERVIDORES DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE APROVAM INDICATIVO DE GREVE

A partir desta sexta-feira, dia 13, os servidores da educação e da saúde públicas de São Gonçalo do Amarante prometem entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira 10, no Clube dos Correios, quando as duas categorias realizaram assembleias e aprovaram o indicativo de greve. Os servidores municipais da saúde e da educação reivindicam, entre outros pontos, um reajuste salarial de 63,68% para todo o funcionalismo, referente às perdas de 2008 até hoje e respeitando o tempo de carreira dos trabalhadores, previsto nos Planos de Cargos.

Primeiro foram os professores e funcionários das escolas que se reuniram em assembleia convocada pelo Sinte/RN - Núcleo de São Gonçalo, no início da manhã desta terça-feira, às 8 horas. Após uma avaliação sobre os problemas enfrentados na rede pública de educação, a exemplo da falta de condições de trabalho, da péssima infraestrutura das escolas e da defasagem salarial, os educadores decidiram aprovar o indicativo de greve para sexta-feira, dia 13, quando haverá nova assembleia para deflagrar a paralisação.

Depois dos professores e funcionários, foi a vez dos profissionais de saúde realizarem uma assembleia para decidir sobre o indicativo de greve, proposto pelo Núcleo do Sindsaúde/RN. E o resultado não foi diferente. Revoltados com o descaso da Prefeitura, como no caso do descumprimento do Plano de Cargos, da falta de condições de trabalho e dos baixos salários, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de saúde, entre outros, resolveram aprovar por unanimidade o indicativo de greve para sexta-feira 13, com início marcado para segunda, dia 16.

Em ambas as categorias, o sentimento dos trabalhadores é de revolta e de unificação das greves contra o desrespeito do prefeito Jaime Calado (PR) em relação aos serviços públicos e aos servidores. Nos dias que antecedem o início do movimento (11 e 12 de abril), os servidores da educação e os profissionais das unidades de saúde estarão em seus respectivos locais de trabalho, trabalhando normalmente e explicando à população as razões da paralisação por tempo indeterminado.


Fonte: Sindsaúde


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