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terça-feira, 13 de março de 2012

SÃO GONÇALO: SERVIDORES MUNICIPAIS DA EDUCAÇÃO APROVAM GREVE

Reunidos em assembleia nesta terça-feira 13, mais de 100 servidores da rede municipal de educação de São Gonçalo, entre professores e funcionários, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 20 de março. A decisão foi tomada depois que o sindicato da educação no município (Sinte/RN de São Gonçalo) e a categoria avaliaram como insatisfatórias as respostas da Prefeitura às reivindicações dos trabalhadores. A assembleia também aprovou a realização de um ato público nesta quinta-feira, dia 15, às 9 horas, na Praça Dinarte Mariz, no centro de São Gonçalo.
Os professores reivindicam o cumprimento do reajuste de 22,22% do piso nacional, proporcional para 30 horas semanais, e o retorno do pagamento da Regência de Classe, que reduziu a remuneração dos educadores em 30%. A categoria ainda pede Adicional de Insalubridade para merendeiras e auxiliares de serviços gerais, reajuste de salário para todos os profissionais, escolas com estrutura adequada, gestão democrática nas unidades de ensino e cumprimento do Plano de Cargos da educação. Garantia de fardamento e merenda escolar para todos os alunos, vale-transporte para funcionários e descongelamento de promoções horizontais, quinquênios e licenças-prêmios também estão na pauta.
Segundo a Prefeitura, seria preciso fazer um levantamento da situação financeira do município para avaliar a possibilidade de atender ou não as reivindicações dos servidores da educação, inclusive o pagamento do piso nacional dos professores. Para o sindicato, esta tem sido a resposta da Prefeitura desde o início da atual gestão. "Para se ter uma ideia, hoje a Prefeitura não está pagando nem mesmo o piso dos professores determinado em 2011, no valor de R$ 950 para 30 horas semanais. As reivindicações são as mesmas desde 2009.", afirma a diretora do Sinte/RN de São Gonçalo, Socorro Alves.
Na próxima segunda-feira 19, um dia antes do início da greve, professores e funcionários visitarão as escolas, junto com o sindicato da categoria, para informar e conversar com pais e alunos sobre os motivos da paralisação.

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