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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

GRANDE IMPRENSA DESTACA PRISÃO DE JOÃO FAUSTINO

Deu no congresso em foco

Uma quadrilha formada por empresários, advogados, políticos e diretores de órgãos públicos usou diversos artifícios jurídicos para tirar, indevidamente, dinheiro do proprietário de veículo no Rio Grande do Norte. Com apenas uma das tramóias, o grupo criminoso pretendia faturar R$ 1 bilhão ao longo de 20 anos de exploração de uma concessão pública, obtida mediante fraude. Essas são algumas das conclusões apontadas pelo Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte no pedido de prisão de 14 pessoas, entre elas, o suplente do senador e presidente do DEM, José Agripino (RN), João Faustino (PSDB), pela Operação Sinal Fechado, deflagrada na manhã de ontem (24) com o apoio da Polícia Militar. Além de Faustino, foram presos um ex-diretor do Detran-RN e empresários que atuam na área de expedição de documentos para veículos. Faustino tem longa trajetória política. Ele foi secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e subchefe da Casa Civil do então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), por dois anos e meio. Na última eleição, trocou de senador. Virou o primeiro suplente de Agripino. “O passado de João Faustino é suficiente para garantir credibilidade ao que ele venha a dizer sobre esse assunto”, disse o senador democrata, por meio de sua assessoria. O Ministério Público também pede o bloqueio dos bens dos acusados em valor correspondente a R$ 35 milhões. As denúncias atingem ainda dois ex-governadores: Iberê Ferreira (PSB) e Wilma de Faria (PSB), considerados suspeitos de acobertar os esquemas operados entre 2008 e 2010.

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