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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O DISCURSO DE HENRIQUE

Transcrição do pronunciamento do deputado federal Henrique Eduardo Alves-PMDB, sobre o aeroporto de São Gonçalo do Amarante.



Quero aproveitar este momento, rapidamente, para aqui registrar um fato importante que ocorreu ontem em relação ao meu Estado, o Rio Grande do Norte, que vai mudar a sua economia, o seu futuro, que foi a conquista, de maneira definitiva, do aeroporto mais moderno que vai ser construído no País, o Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante, sob processo de concessão à iniciativa privada, o primeiro do Brasil.
Então, eu quero aqui prestar homenagem a três autoridades deste País que viabilizaram esse sonho do meu Estado.
A primeira delas é o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele, como Presidente da República, que iniciou, Garibaldi Alves Filho, Governador esse aeroporto, portanto, no Município de São Gonçalo do Amarante. Se não fosse a iniciativa, à época, do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso não haveria esta realidade.
Eu estou aqui para prestar homenagem e agradecer aquela iniciativa, há 14 anos, ao então Presidente Fernando Henrique Cardoso.
A partir daí, a INFRAERO — Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, que vinha realizando as obras da pista desse aeroporto, só conseguiu gastar, em 14 anos, 250 milhões de reais, tornando uma obra, portanto, impossível, impraticável e desmoralizada.
O que fez — aí a segunda homenagem, que presto — o Presidente Lula? Decidiu pelo processo de permitir concessão à iniciativa privada, para fazer o que a INFRAERO não tinha recurso para fazer. E fez mais: oMinistro Nelson Jobim, que é do meu partido, o PMDB, queria que essa concessão fosse toda aberta para todos os aeroportos assim modelados para o País. O que fez o Presidente Lula — daí a gratidão eterna do meu Estado — e a sua Ministra Dilma, na época?

Disse que essa decisão da privatização — a sua experiência, portanto, primeira — começaria no Rio Grande do Norte, onde se arrastava um aeroporto há 14 anos. Depois sim se abriria para outros aeroportos em diversas Capitais do País.
Com esse gesto, que a Presidenta Dilma ratificou — e a terceira homenagem que eu presto é a ela — como Ministra, e como Presidenta da República cumpriu o prometido.
A primeira experiência de aeroporto, assim, não foi em São Paulo, não foi no Rio de Janeiro, não foi em Minas Gerais, com todo o respeito, porque se fosse, o meu Estado, o Rio Grande do Norte, iria para o fim da fila e aquele aeroporto— 14 anos — seria, portanto, um sonho de uma noite de verão.
Agora sim, saiu ontem, na Bolsa de Valores, o resultado final do edital, e se conseguiu, por um preço recorde de 170 milhões de reais, com um ágio de 228%, a realização desse aeroporto, que vai assegurar — vai assegurar — a Copa que vai ser realizada já no novo Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante.
Como haviam prometido o Presidente Lula e hoje a Presidenta Dilma, em dezembro vem o leilão dos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas já assegurado o espaço importante do meu pequenino Estado do Rio Grande do Norte.

Uma obra de 1 bilhão de reais que vai gerar 25 mil empregos na construção e na administração.
Quem conhece o mapa do Brasil vai com facilidade verificar que todos os voos que saem de São Paulo, do Rio de Janeiro, que saem do Sudeste ou do Centro-Oeste para os Estados Unidos ou para a Europa passam exatamente por cima do Rio Grande do Norte. Por anos e anos foi assim. Se Deus quiser, daqui a 2 anos e meio não vão precisar passar por cima do meu Estado — o meu Estado vai ser a porta de saída ou de entrada para os que vêm dos Estados Unidos e da Europa, tornando mais igual o equilíbrio do crescimento interregional.
Então aqui, em nome do meu Estado, que passará a ser um outro Rio Grande do Norte depois desse aeroporto, o meu agradecimento e a minha homenagem pública ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, que deu o primeiro passo, à Ministra Dilma — não à Presidenta, à Ministra — , que de maneira firme entendeu a necessidade de se equilibrar o crescimento das Regiões mais carentes e pobres do País em relação ao Sudeste e ao Sul brasileiro, e ao Presidente Lula, que foi firme na sua decisão. E aí está: o meu Estado hoje vive um sonho que se realiza. Portanto, eu agradeço.
Quero convidar todos os senhores e senhoras, aos Parlamentares e seus familiares, a quem está me assistindo a, daqui a 2 anos e meio, assistirem à Copa do Mundo descendo no aeroporto mais moderno do Brasil, que — desculpem-me a imodéstia — vai ser o de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
Era apenas isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados.
Muito obrigado.
(Muito bem! Palmas.)


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