2013 está chegando ao fim, um ano marcado por protestos, a sociedade sacudiu as ruas cobrando mais eficiência no serviço público.
As reivindicações, mesmo difusas, sem comandos nos moldes das lideranças tradicionais, todas convergem para o alerta veemente de uma crise sistêmica que pretende chegar o mais próximo possível da raiz dos problemas, não basta a democracia ser representativa, o desejo é de uma democracia efetiva comprometida com a cidadania, oferecendo ao cidadão os serviços essenciais com qualidade, embasada na ética, com mecanismos que permitam aos contribuintes pelo menos acesso as informações. O país exige um novo modelo de ser e agir dos agentes políticos, com ética, transparência e sentimento coletivo de zelo com a coisa pública a serviço do coletivo.
O País vice uma crise de identidade, não vemos legitimidade na maioria dos nossos representantes, um sistema abarrotado de vícios, não existe o interesse em oferecer saúde, educação, segurança e transporte publico de qualidade, o famoso troca troca entre governo e cidadão não existe, nesse processo apenas o governo ganha, uma vez que arrecada os impostos e não dar o retorno esperado.
O congresso nacional não deu a resposta que a sociedade esperava ou espera, voto aberto ou fechado, reforma politica, isso em nada acrescenta na vida do cidadão.
O deputado federal Beto Albuquerque certa vez escreveu " O nosso sistema político atual é lento e pouco irrigado pelo fluxo de vitalidade que vem das ruas. Precisamos desconstruir a velha república. Este é um processo que começa por dentro e exige uma nova atitude de cada um de nós. Os ventos não querem só mudanças de personalidades. O vendaval quer mudança de comprometimento no exercício de uma nova política com a visão da vida em primeiro plano e o valor do humano inspirando suas práticas ".
Em 2014 o Brasil vai parar, temos a copa do mundo, em seguida a campanha eleitoral para escolha do presidente, senadores, deputados federais e estaduais. E, é ai onde deve acontecer a mudança, devemos eliminar da vida pública os maus políticos, os viciados em viver as custas do dinheiro do trabalhador.
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