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sábado, 27 de julho de 2013

JOSÉ AGRIPINO COMENTA QUEDA DA POPULARIDADE DO GOVERNO DILMA


O presidente nacional do Democratas, José Agripino, atribuiu à queda de 24 pontos percentuais na aprovação do governo Dilma Rousseff, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira 25 pela CNI/Ibope, à percepção, por parte da população, de que a presidente da República tem se preocupado mais com a reeleição do que em governar. “A presidente Dilma se comporta claramente como pré-candidata e não como uma estadista, preocupada com o peso da máquina pública. Por que ela não diminuiu, por exemplo, o número de ministérios? Porque conta com o apoio dos aliados políticos e prefere manter o Estado inchado com 39 pastas, mantidas pelo contribuinte”, disse.
 
De acordo com a pesquisa CNI/Ibope, a aprovação da gestão Dilma Rousseff caiu de 55% para 31%. Em pesquisa anterior feita pelo mesmo instituto, a avaliação do governo Dilma já mostrava sinais claros de desgaste: caiu de 63% para 55%. “Por que isso está acontecendo? Em função daquilo que a presidente da República insiste em manter: gastos públicos exagerados. É hora de tornar o Brasil uma economia competitiva, de baixar os índices de inflação, de estancar os gastos públicos de má qualidade. O governo Dilma é um governo emparedado”, criticou Agripino.
 
Em relação à reforma política, o líder do Democratas disse que não entende por que o governo petista só agora defende o assunto já que há quatro anos o Congresso tentou aprovar alguns pontos da reforma, mas a própria base do PT sempre impediu a tramitação da matéria. “A reforma política não tinha acontecido antes por inação, por falta de vontade política do governo do PT. Há quatro anos votamos uma reforma, que está parada na Câmara porque a base governista não vota. Agora ela terá obrigação moral de votar”, afirmou o senador.
 
Agripino acredita ainda que as manifestações nas ruas deixaram claro que a população exigirá o cumprimento de suas reivindicações e que os três Poderes precisam trabalhar para restabelecer a confiança do povo brasileiro. “É preciso votar os reclames da sociedade, como o aumento de verba para a saúde, fim do voto secreto, eleição do presidente do Senado pelo voto aberto. Tudo isso precisa ser entendido como o imperativo da sociedade e Executivo, Legislativo e Judiciário têm que se adequar a isso, começando pelos casos de corrupção que precisam ser exemplarmente resolvidos e punidos”.

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