O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande, desembargador Aderson Silvino de Sousa, juntamente com os juízes Marco Antonio Mendes Ribeiro, diretor do Fórum da Comarca de Extremoz, Fábio Filgueira, coordenador do projeto, lançou o programa “Expresso Judiciário” na manhã desta segunda-feira, 20, no Foro de Extremoz, que visa, em mutirão, atender comarcas com carência de servidores e juízes.
O coordenador do projeto, juiz Fábio Filgueira, disse que o poder judiciário passa por dificuldades devido a falta de juízes e servidores. “O mutirão é uma resposta ao quadro de dificuldades, embora o TJRN esteja planejando um concurso para suprir o quadro de servidores e juízes”, assinalou Filgueira. O projeto vai funcionar com quatro juízes nas cidades, nas mais diversas áreas do direito, durante 60 dias, podendo prorrogar por mais 60 dias, com o objetivo de julgar todos os processos pendentes. “Antes é feito uma triagem e um treinamento de gestão. Depois ficará na comarca um juiz substituto, juntamente com um servidor. Todos vão contribuir para zerar a pauta”, concluiu o coordenador.
O juiz Marco Antonio Mendes Ribeiro, diretor do Fórum da Comarca de Extremoz, informou que existem 4.300 processos para serem julgados no município. “O Foro de Extremoz tem a mesma estrutura há seis anos, sendo que a demanda, por causa do crescimento da cidade, aumentou muito. Agradeço a sensibilidade do TJRN em lançar este mutirão”, disse Ribeiro.
DIAGNOSTICO
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande, desembargador Aderson Silvino de Sousa, disse que estava alegre por voltar a Extremoz, onde foi juiz durante 17 anos. Ele também elogiou a organização da cidade, numa alusão ao trabalho do prefeito Klauss Rêgo. “Elaboramos um diagnóstico das comarcas e Extremoz ficou entre as 30 escolhidas para receber o Expresso Judiciário”, informou o desembargador. “Todos queremos apagar essa mancha da morosidade e espero retornar ao município com números mais favoráveis porque minha gestão é democrática e visa atender bem o cidadão”, almejou. “O poder judiciário não governa, mas impede o desgoverno”, concluiu o presidente do TJRN.
O prefeito Klauss Rêgo elogiou a iniciativa do TJRN e disse que a ação seria muito importante para que os mais de 4.000 processos que ora tramitam no Fórum de Extremoz sejam julgados com rapidez.
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