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domingo, 12 de agosto de 2012

PRA ONDE VAMOS?

Artigo do jornalista Paulo Tarcisio Cavalcanti, publicado no " Jornal Metropolitano " edição desta sexta feira 10 de Agosto.


É das mais ingratas a missão que a governadora Rosalba Ciarlini pediu ao povo potiguar que fosse deixada sob a sua responsabilidade.

Tanto é assim que, até hoje, mais de um ano e meio depois, Sua Excelência não conseguiu desatar o nó cego que lhe entregamos. Não por imposição, claro. Mas, a seu pedido.

Já disse aqui neste espaço, até mais de uma vez, que torço pelo sucesso da Dra. Rosalba. Por ela, como gente, mulher aguerrida, determinada, honesta e que por vários mandatos dera provas de eficiência e competência à frente da Prefeitura de Mossoró.

Torço muito mais pelo povo - que a escolheu e não merece mais uma frustração, mais uma decepção, mais um arrependimento por outro voto - dado com tanta esperança, mas que está se revelando um novo equívoco.

Por que? Pergunto-me a todo instante. O que foi que aconteceu? Por que não tá dando certo? Ela desaprendeu?

Já confessei que, a partir mesmo do período de transição, comecei a desconfiar que alguma coisa tinha mudado. A decantada competência da governadora eleita, pra mim, estava em xeque. Era como se a eleita não estivesse nem aí para a pesada responsabilidade que tinha pela frente. Os secretários das pastas mais complicadas, mais desafiadoras, só foram anunciados, praticamente, no dia da posse.

Pois bem: Entendo que a realidade de hoje tem muito de consequência do uso equivocado que foi feito do período de transição. Perdeu-se tempo com aspectos menos importantes de uma transição e os resultados estão aí.

A saúde em estado de calamidade reconhecida oficialmente, sem nenhuma perspectiva de superação. E olhe, que não é estado de calamidade em uma ou outra unidade de atendimento. É um estado de calamidade generalizado, afetando todas - rigorosamente todas - as unidades de sistema.

Quem adoece - coitado...

Aí, vem agora, este outro desafio que, como o da saúde, não é de hoje - o desafio do sistema penitenciário. Está numa situação deplorável e, mesmo assim, já não cabe mais ninguém, conforme constatação do Poder Judiciário.

E ai? Como a governadora vai desatar esse nó?

Torço muito para que ela consiga, mas a cada dia, estou achando as coisas mais complicadas.

E olhe que aqui só pude citar esses dois problemas. Nem esses dois, nem os demais, foi ela quem criou, mas com ela só fazem se agravar. Até quando?

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