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domingo, 31 de outubro de 2010

CONHEÇA MELHOR SEU CANDIDATO

JOSÉ SERRA - PSDB


Nasceu em São Paulo, em 19 de março de 1942, de família pobre, agora quer ser presidente do Brasil. José Serra, 68, é candidato à presidência da República pela segunda vez. Foi deputado federal, ministro de Planejamento e da Saúde, prefeito e governador de São Paulo pelo PSDB.Ajudou ao pai, Francesco Serra, a vender frutas no mercado, além de ser engraxate, para ajudar nas despesas de casa. Os estudos não foram prejudicados.A política surgiu em 1962, como um dos organizadores de uma greve nacional do movimento estudantil, e despertou a atenção da Juventude Universitária Católica (JUC). O resultado foi que ele assumiu a presidência da União Estadual dos Estudantes.À época, Serra precisou percorrer o Brasil, expondo suas ideias para chegar à presidência da UNE, apresentando a oratória aprendida no teatro e nos jograis. Como presidente da UNE, integrava a Frente de Mobilização Popular, que unia sindicalistas, parlamentares e lideranças como o ex-governador Leonel Brizola, do Rio Grande do Sul, e o governador Miguel Arraes, de Pernambuco.As movimentações dos estudantes não agradaram, já que ganhavam corpo as ações políticas de brasileiros descontentes com a administração central. Pouco antes do golpe de 1964, Serra estava em Manaus, no Seminário de Defesa da Amazônia, ideia dele, já atento à questão ambiental e à soberania da região. Voltou a São Paulo, passando por Minas Gerais, para discutir a situação com seu grupo político. Seguiu para o Rio.Não tinha mais onde ficar em segurança. Começava a rota do exílio, com a solidariedade de amigos, religiosos e desconhecidos. Precisou sair do país na primeira leva de perseguidos políticos, após o golpe de 1964. O exílio durou 14 anos fora do Brasil. Com ajuda de Juscelino Kubitschek, Serra conseguiu abrigo na embaixada da Bolívia. Ficou lá três meses esperando um salvo-conduto, sempre negado pelos militares.Quando conseguiu sair do Brasil, tinha 22 anos e cursava o último ano de Engenharia Mecânica na Escola Politécnica da USP. Sem dinheiro nem passaporte, peregrinou pela Bolívia, França e Tchecoslováquia. E mudou o foco de estudos.Em janeiro de 1965, Serra voltou clandestinamente ao Brasil, passando pelo Uruguai. Seguiu para o Chile. Lá, ele conseguiu dar aulas, estudar e começou a reorganizar a vida.No Brasil, a Auditoria Militar de São Paulo havia condenado Serra a três anos de prisão. Acusação: trazer propaganda subversiva do exterior na bagagem, antes do golpe. Antes de 1964, ele jamais havia saído do país.Antes da Lei da Anistia, depois de prescrita a pena no Chile, e correndo risco de ser preso, Serra decidiu que era hora de voltar ao Brasil. Era 1977 e o país retomava o caminho da democracia. Em 1978 tinha 36 anos de idade, dos quais havia passado 14 no exterior.
DILMA ROUSSEFT-PT
Até 2002, Dilma Rousseff era um nome desconhecido nacionalmente, sem expressão política. Convidada pelo presidente Lula, assumiu o Ministério de Minas e Energia e, posteriormente, passou a responder pela Casa Civil da Presidência da República. Desde então, passou a ser figura na grande imprensa. Poucos acreditavam que ela pudesse ser candidata à sucessão de Lula. O PT intensificou a massificação do nome de Dilma e, com uma boa estratégia de marketing, conseguiu ultrapassar as barreiras da política nacional. Hoje, a candidata, segundo pesquisas eleitorais, lidera a preferência do eleitor brasileiro. Diante da pouca densidade política, surge a pergunta: quem é Dilma Rousseff? A menina Dilma teve uma infância feliz em Belo Horizonte, onde nasceu no dia 14 de dezembro de 1947, filha do imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva. Se lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse, tinha a resposta na ponta da língua: bailarina, bombeira ou trapezista. E presidente da República? Nem pensar, porque naquela época o Brasil sequer sonhava em escolher uma mulher para a Presidência. Dilma foi fazer o ensino médio no Colégio Estadual Central e, em seguida, a faculdade de Economia na Universidade Federal de Minas Gerais, centros de efervescência cultural e política de Belo Horizonte às vésperas do golpe militar de 64. Problemas maiores viriam em 68, quando o AI-5 baixado pelos militares mergulhou o Brasil ainda mais fundo nos porões da repressão. Apesar de condenada a dois anos e um mês de prisão, Dilma só seria libertada depois de quase três anos no presídio Tiradentes, na capital paulista. Ao sair, passou uma temporada em Minas, junto da família, curando as dores do corpo e do espírito. Em 1973, mudou-se para Porto Alegre (RS), onde o marido, Carlos Araújo, também capturado pela repressão, cumpriu pena de quatro anos. Araújo foi libertado e retomou a advocacia; Dilma passou no vestibular e recomeçou os estudos, dessa vez na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, visto que a Universidade Federal de Minas Gerais havia jubilado e anulado os créditos dos alunos envolvidos com organizações de esquerda. Dilma concluiu a segunda passagem pelo governo gaúcho no final de 2002. Lula havia sido eleito presidente e, para os gaúchos, não havia dúvidas de que ela deveria ser aproveitada na equipe do novo governo. A torcida era baseada em fatos concretos. Dilma havia encontrado o setor energético gaúcho em frangalhos. Sem projetos, sem investimentos e sofrendo apagões constantes. Uma situação semelhante à do resto do Brasil.Lula convidou Dilma primeiro para participar da equipe do governo de transição - e, depois de uma única conversa olho no olho, decidiu que ela seria a sua ministra de Minas e Energia. Em 2005, foi chamada para ocupar a chefia da Casa Civil e, consequentemente, coordenar o trabalho de todo o Ministério.
Fonte: site dos candidatos

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