Vejam bem: Desde o restabelecimento das eleições diretas para governador, nem sempre o eleito para o Governo leva o seu candidato ao Senado. Aliás, pelo contrário: A história tem mostrado que é muito difícil o governador eleito eleger o candidato a senador de sua chapa.
Em 1982, Carlos Alberto não teve problemas, porque, naquela época, havia a vinculação de votos. Quem votasse no candidato a governador de um partido, era obrigado a votar no candidato a senador do mesmo partido. Se votasse diferente, o voto não valia, era anulado.
Quando a vinculação acabou aconteceu o seguinte:
Em 1986, Geraldo Melo (PMDB) foi eleito governador. Mas, não elegeu os seus candidatos ao Senado: Martins Filho e Wanderley Mariz. Os eleitos foram José Agripino e Lavoisier Maia, apoiados pelo candidato derrotado a governador, João Faustino.
Em 1990, quem se elegeu governador, foi José Agripino. Mas, não levou seu candidato a senador, o mesmo de oito anos antes, Carlos Alberto. O eleito foi Garibaldi Filho, que fazia parte da chapa do candidato derrotado a governador, Lavoisier Maia.
Em 1994, Garibaldi se elegeu governador e, dos dois candidatos ao Senado, só elegeu um – Geraldo Melo. O outro foi José Agripino, eleito pelo candidato derrotado a governador Lavoisier Maia.
Em 1998, uma exceção: Garibaldi se reelegeu governador e levou para o Senado, Fernando Bezerra.
Em 2002, quem se elegeu para o governo foi a atual governadora, Wilma de Faria. Nenhum dos seus candidatos ao Senado se elegeu. Foram eleitos Garibaldi Filho, que estava na chapa de Fernando Freire; e José Agripino, que estava na chapa de Fernando Bezerra.
Em 2006, a mesma coisa. Wilma se reelegeu governadora, mas o seu candidato a senador, Fernando Bezerra, foi derrotado por Rosalba Ciarlini. Esta apoiada pelo outro candidato ao governo, Garibaldi Filho.
Ou seja: Por todos esses exemplos, é inquestionável que os candidatos que conseguem se eleger para o Governo carregam uma maldição: derrotam os seus candidatos ao Senado. Tirando Garibaldi que, em 1994, elegeu Geraldo Melo; e, em 1998, elegeu Fernando Bezerra, nenhum outro governador eleito do RN, sem vinculação de votos, conseguiu eleger os seus candidatos ao Senado.
E em 2010? Será que a história vai se repetir?
Em 1982, Carlos Alberto não teve problemas, porque, naquela época, havia a vinculação de votos. Quem votasse no candidato a governador de um partido, era obrigado a votar no candidato a senador do mesmo partido. Se votasse diferente, o voto não valia, era anulado.
Quando a vinculação acabou aconteceu o seguinte:
Em 1986, Geraldo Melo (PMDB) foi eleito governador. Mas, não elegeu os seus candidatos ao Senado: Martins Filho e Wanderley Mariz. Os eleitos foram José Agripino e Lavoisier Maia, apoiados pelo candidato derrotado a governador, João Faustino.
Em 1990, quem se elegeu governador, foi José Agripino. Mas, não levou seu candidato a senador, o mesmo de oito anos antes, Carlos Alberto. O eleito foi Garibaldi Filho, que fazia parte da chapa do candidato derrotado a governador, Lavoisier Maia.
Em 1994, Garibaldi se elegeu governador e, dos dois candidatos ao Senado, só elegeu um – Geraldo Melo. O outro foi José Agripino, eleito pelo candidato derrotado a governador Lavoisier Maia.
Em 1998, uma exceção: Garibaldi se reelegeu governador e levou para o Senado, Fernando Bezerra.
Em 2002, quem se elegeu para o governo foi a atual governadora, Wilma de Faria. Nenhum dos seus candidatos ao Senado se elegeu. Foram eleitos Garibaldi Filho, que estava na chapa de Fernando Freire; e José Agripino, que estava na chapa de Fernando Bezerra.
Em 2006, a mesma coisa. Wilma se reelegeu governadora, mas o seu candidato a senador, Fernando Bezerra, foi derrotado por Rosalba Ciarlini. Esta apoiada pelo outro candidato ao governo, Garibaldi Filho.
Ou seja: Por todos esses exemplos, é inquestionável que os candidatos que conseguem se eleger para o Governo carregam uma maldição: derrotam os seus candidatos ao Senado. Tirando Garibaldi que, em 1994, elegeu Geraldo Melo; e, em 1998, elegeu Fernando Bezerra, nenhum outro governador eleito do RN, sem vinculação de votos, conseguiu eleger os seus candidatos ao Senado.
E em 2010? Será que a história vai se repetir?
Trancrito do blog de Paulo Tracisio
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